terça-feira, 29 de novembro de 2011

Obesidade Infantil e Alimentação


Muito tem se falado sobre Obesidade Infantil. O mito de criança saudável é a criança rechonchuda e de rosto corado está vindo abaixo com o aumento de crianças desenvolvendo doenças de adultos como diabete e hipertensão e insônia.(apnéia)

Outro paradigma a ser quebrado é o da herança genética como principal fator causador da obesidade.

A grande oferta de alimentos, sedentarismo e até mesmo a violência influenciam. Com medo de sair de casa as crianças ficam cada vez mais presas em frente a TV e jogos de computador . Como a maioria dos Pais trabalha e não tem como controlá-los, acabam deixando grande oferta de alimentos fáceis de comer, mas que são ricos em gorduras, calorias, sal e aditivos químicos.

E como lidar com esse problema cada vez mais crescente. Proibir alimentos a uma criança? Não é a atitude mais correta.

O controle da obesidade infantil começa em casa, com refeições balanceadas, estímulo à atividade física e mudança dos hábitos alimentares de toda a família.

Ninguém faz regime sozinho numa casa, muito menos uma criança. Não adianta a mãe dizer que bolacha recheada que está no armário é para o irmão, que é muito magrinho. O tratamento inclui a família inteira. É pai, mãe, irmãos, todos comendo o mesmo tipo de alimentação saudável.

Uma boa alimentação com carboidratos (arroz, massas), proteínas (carnes, peixes, frango) de preferência grelhados e cozidos e verduras (tomate, alface, pepino), frutas. Leite desengordurado para o lanche, redução das frituras.

Atividades físicas principalmente aeróbicas ao menos 3 vezes por semana que pode se compartilhada com a família mas não em grupos como escolas e vizinhança devido a sua mobilidade mais lenta.
A combinação, alimentação saudável mais exercícios é a chave para evitar e afastar a criança da obesidade e a faz se tornar um adulto mais saudável.

Como evitar que essa epidemia se alastre? Conscientização. Ensinar as crianças a se alimentar de forma correta, informação tanto nas escolas como em casa. Até mesmo intervenção nas cantinas escolares. Programas educacionais onde hajam palestras e até mesmo aulas, e isso deve começar desde cedo. Apresentar os alimentos nutritivos desde bebê ampliar os horizontes das crianças.


Roberta Cury

Gastróloga

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